Rebeca Andrade fez história nas Olimpíadas de 2020. Em 29 de julho, ela conquistou uma medalha inédita para a ginástica artística do Brasil.
A ginasta ganhou a prata no individual geral, que premia a atleta com a performance mais completa em quatro aparelhos.
Rebeca completou o circuito com 57.298 pontos, menos de dois décimos atrás da norte-americana Sunisa Lee (57.433), que levou o ouro.
“A medalha não é só minha, é de todo mundo! Todos sabem minha trajetória, o que passei, e se não tivesse cada pessoa na minha vida, não teria acontecido. E Deus sempre me protegendo e me capacitação para brilhar hoje! Sou grata a todos!”, afirmou ela.
Neste domingo (1º), com média de 15,083 pontos, garantiu o ouro no salto das Olimpíadas de Tóquio. Depois da prata no individual geral, Rebeca volta a subir ao pódio e conquista sua segunda medalha nos Jogos. A primeira da ginástica feminina do Brasil na história. Rebeca foi a única a conseguir uma média acima de 15,000 no salto. A prata ficou com a americana Mykayla Skinner, com 14,916. A sul-coreana Seojeong Yeo fechou o pódio, em terceiro lugar, com 14,733. Em seu perfil no Instagram, ela deixou uma mensagem de fé: “Vão olhar e ver Jesus brilhando em você!”. Durante uma entrevista concedida ao Sport TV, a ginasta brasileira relembrou a frase de um dos louvores que a inspirou durante as disputas: "É a fé que faz os heróis!".
Rebeca iniciou a carreira no projeto social Iniciação Esportiva, da Prefeitura de Guarulhos, na Grande São Paulo. Lá, ela ganhou o apelido de "Daianinha de Guarulhos", em referência a Daiane dos Santos, vencedora de nove medalhas de ouro em campeonatos mundiais no solo entre 2003 e 2006.
Redação
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