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Covid-19: Imunologista conta o que é mito e verdade


Em uma live, o Apóstolo Estevam Hernandes e a Bispa Sonia Hernandes chamaram o Dr. Kimble Matos – que se especializou em imunologia na Inglaterra e no Japão – e a personal trainer Patrícia Beires para um bate-papo esclarecedor sobre o novo coronavírus.


CLIQUE AQUI para ter acesso às recomendações do Ministério da Saúde.


Acompanhe, a seguir, os principais trechos da entrevista:


Como é classificado o grupo risco?


O coronavírus é mais perigoso para os idosos – pessoas acima dos 60 anos de idade. Isso porque, com o passar dos anos, naturalmente, a nossa imunidade tende a diminuir. E, geralmente, nesta fase, há a manifestação de outras doenças.

Além deste grupo, pessoas com diabetes, problemas cardíacos e respiratórios, que possuem doenças autoimunes ou estão na fase de quimioterapia correm um risco maior de contraírem o coronavírus e sofrerem complicações que podem levar ao óbito.

Quando devemos recorrer à ajuda médica?


86% dos pacientes são assintomáticos ou possuem sintomas leves! O mais indicado é procurar ajuda, quando houver falta de ar!

Se você está gripado ou resfriado e for ao hospital, a chance de contrair a doença e piorar o quadro clínico de outros pacientes, transmitindo outras doenças, é maior.

Vale destacar que muitas pessoas ficam com falta de ar em caso de crises de ansiedade! Tome cuidado para não confundir os sinais!


Estamos em um impasse. Por um lado, o isolamento social é fundamental para conter o avanço a doença. Mas pode trazer um colapso econômico. Você é contra ou a favor da quarentena? E qual é o tempo ideal para podermos retomar nossas rotinas sem correr ou causar riscos?


Não podemos subestimar a gravidade do coronavírus! Eu sou totalmente a favor do isolamento social. Precisamos conter o avanço a doença para evitar um colapso do nosso sistema de saúde e mais mortes.


Creio que de 6 a 10 mil pessoas, infelizmente, morrerão por causa da doença... Mas a questão econômica também não pode ser ignorada... A recessão oriunda de meses de paralisação pode causar, nos próximos anos, a morte de mais de um milhão de pessoas... Infelizmente, nosso país não estava preparado para esta situação. Não temos um fundo de emergência...


Agora, a definição do tempo de quarentena dependerá dos próximos 10 dias, com o levantamento dos números de infectados, para termos uma noção da evolução da doença. Mas, em nosso país, existe um caso de subnotificação. O que isso significa? Tem 90% a mais de pessoas infectadas do que os números divulgados...

É muito comum nós lermos nas redes sociais o seguinte comentário: “Inevitavelmente, todos terão contato com a doença e serão infectados. Por isso, é melhor liberar todos da quarentena. Assim, criaremos anticorpos e retomaremos nossa rotina”. Existem alguns países que adotaram a chamada “imunidade de grupo”. O que você acha disso?

A Inglaterra adotou esta “estratégia”, mas, depois de algumas semanas, recuou. Os governantes perceberam que não teriam controle sobre os desdobramentos dessa medida.

A perspectiva é que 86% da população mundial tenha contato com a doença. Precisamos diminuir esta curva.


Vale destacar que não podemos ter outros países 100 % como referência. Cada um possui suas particularidades. Por exemplo, o clima é um dos fatores determinantes para a velocidade da proliferação da doença.

A cloroquina está em fase de testes. No Brasil, a automedicação é algo muito comum. E muitas pessoas, com medo de contrair o coronavírus, acabaram fazendo um estoque deste medicamento. Qual é a recomendação de vocês?

A recomendação é: Não comprem!

Ao adquiri-lo, você deixará quem realmente precisa sem. A maioria dessas pessoas que realmente precisam está no grupo de risco! Este medicamento é indicado para pacientes com malária, lúpus e artrite e só deve ser usado com recomendação médica.

A cloroquina possui uma série de efeitos colaterais. Além de afetar a imunidade, pode trazer complicações ao fígado, abrindo caminhos para outras infecções... Pode alterar os batimentos cardíacos, podendo levar ao infarto!

Em relação às vacinas, em que pé estamos?

Creio que ficará disponível de 12 a 18 meses. Na China, nos Estados Unidos e aqui no Brasil, há uma série de cientistas trabalhando para desenvolvê-la.


Para ela chegar à população, é um processo delicado, que depende de uma série de protocolos!


O recomendado é que todos mantenham suas carteirinhas de vacina atualizadas!


Acompanhe, a seguir, a entrevista na íntegra:



Redação

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